Eu sou é Tricolor!





Por Fábio Laudonio

Como se por uma coincidência do destino, o hino do Fluminense parece ter sido feito para retratar as várias fases do time no campeonato brasileiro de 2010. Eis elas:

Sou tricolor de coração - Ninguém ousa duvidar que o Fluminense possui um hall de torcedores ilustres. Nomes como Chico Buarque, Nelson Rodrigues e o eterno mestre Telê Santana são algumas das personalidades que já desfilaram com a camisa do tricolor das laranjeiras em anos mais tranquilos do que os recentes, marcados por insucessos em finais de campeonatos e até uma luta para escapar do que seria o terceiro rebaixamento do clube, em 2009 ( havia caído em 1997 para a série B e em 1998 para a série C ). A torcida do Flu, que sempre foi conhecida por ir pouco aos estádios, comprou a ideia de abraçar a equipe do começo ao fim. Uma mudança de postura que acabaria sendo fundamental para a conquista da taça.

O eterno Nelson Rodrigues com a camisa do Flu

Sou do clube tantas vezes campeão – 30 campeonatos cariocas, dois torneios Rio São Paulo, uma Copa do Brasil, um Torneio Roberto Gomes Pedrosa e, a partir de 2011, dois Campeonatos Brasileiros. A primeira conquista de Brasileiro do Flu veio em 1984. Capitaneado por Assis e comandado no banco por Carlos Alberto Parreira, o time venceu uma final eletrizante contra o Vasco da Gama de Roberto Dinamite. Quem diria que a espera para gritar novamente “É Campeão do Brasil” demoraria tanto tempo...


Time do Fluminense campeão brasileiro de 1984

Fascina pela sua disciplina – Nenhum jogador campeão pelo Fluminense esse ano ilustra melhor essa frase do que o argentino Dario Conca. O meia conseguiu o recorde de ter participado de todas as 38 partidas do campeonato, sendo na maioria delas o maestro da equipe, aquele encarregado de municiar os atacantes. Seus companheiros também não ficaram atrás, e ajudaram a formar um time que perdeu apenas 7 vezes , levou 36 gols e fez 62, um saldo positivo de 26.


Conca foi a alma da equipe.

O Fluminense me domina - Muricy chegou ao Fluminense em Abril desse ano. Trazia consigo a desconfiança de grande parte da imprensa, que insistia em creditar seu recente sucesso no campeonato de pontos corridos a estrutura que havia encontrado nos anos em que comandou o São Paulo Futebol Clube, e que culminaram com a conquista de três títulos brasileiros consecutivos. Em 2009, após mais um fracasso na Libertadores, o casamento do treinador com a equipe paulista chegou ao fim. Era hora de respirar novos ares, e Muricy acertou com o Palmeiras para a disputa do Campeonato Brasileiro daquele ano. O treinador começou fazendo um ótimo trabalho, chegando a liderar o torneio com uma grande margem de distância perante o segundo colocado. Contudo, o clima ruim que infestava o Palmeiras acabou jogando o trabalho do treinador no lixo. A equipe caiu de produção e Muricy foi demitido do Palestra Itália.
Na primeira coletiva como treinador do Fluminense, Muricy exaltou o elenco da equipe, e cobrou que a longo prazo fosse melhorada a estrutura do clube. Com sua eterna frase de “ aqui é trabalho meu filho”, o treinador blindou o elenco do clube carioca, implantou sua filosofia e levou o Flu ao seu segundo titulo brasileiro na história. De quebra, Muricy ainda se tornou o treinador que mais vezes ganhou o campeonato Brasileiro em uma década: quatro vezes, superando Rubens Minelli, com três conquistas, e tirando de si o estigma de que a estrutura do São Paulo que o propiciou a ganhar as taças, e não o seu talento natural em montar equipes competitivas....

Muricy: Mais um título do "homem trabalho"

Eu tenho amor ao tricolor
: É o que cantam os tricolores de norte a sul do país a essa equipe de guerreiros. Parabéns Fluzão!

Fique abaixo com um vídeo, feito pela Adidas, mostrando lances da conquista:










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Festa do Caqui


Tá rindo de que Juvenal?

Por Fábio Laudonio

Festa do Caqui é um termo muito utilizado para se retratar uma situação de verdadeira bagunça. Então nada mais plausível para mim em imputar essa alcunha nada honrosa a atual fase do São Paulo Futebol Clube no Brasileirão 2010.

Lembro que falei para amigos a longos meses atrás a seguinte frase: “Depois de não termos ganho um clássico no Paulistão, de termos sido eliminados da Libertadores pifiamente, de estarmos virando freguês de uma penca de times, essa “equipe” que atualmente enverga a nossa ainda gloriosa camisa não pode fazer mais nada que possa nos envergonhar ainda mais”. Mas, ao que parece, a cada rodada, eles tentam se superar, a ponto de caminhar, a longos passos, rumo à suprema vergonha que uma equipe de futebol pode passar: Lutar para escapar do rebaixamento.

Posso escrever aqui n textos sobre como o Tricolor chegou a essa situação pífia, que vão desde uma diretoria sem comando a jogadores que os nossos “humildes e amados” cardeais nos empurraram goela abaixo (90% deles de qualidade muito duvidosa). Sou obrigado, ainda por cima, a notar que a principal preocupação de nossa torcida seja que o time não irá a Libertadores 2011, levar a sua surra ultimamente habitual para algum irmão brasileiro.

Libertadores, por sinal, que é um pouco culpada por algumas de nossas mazelas. Desde 2007, montamos para essa competição elencos medíocres. Se perder, tudo bem, afinal, ano que vem estaremos lá novamente. Essa mentalidade retrógrada e conformista nos trouxe n recordes negativos na competição até então inimagináveis para a nossa camisa.

Não adianta a torcida ficar pensando em ir a Libertadores, para o mesmo circo de 2010 ser repetido em 2011. Precisamos nos esforçar em mudar a nossa mentalidade e a do clube em achar que só a Libertadores presta. Estamos faz tempo usando o Paulistão de treino de luxo, e de chacota para nossos rivais nos eliminarem nas semifinais. A torcida humilha a Copa do Brasil, dizendo ser um torneio de quinta categoria que, diga-se de passagem, passamos muito tempo disputando, e não ganhamos nenhuma.

Falar que precisamos contratar jogadores de mais qualidade, dispensar as laranjas podres e subir ainda mais a base é bater na tecla da obviedade. Contratar um treinador também faz parte das necessidades básicas de um departamento de futebol coerente. Não me preocupo com Libertadores 2011, e sim em ter de volta a nossa estrutura, que é e sempre será o motivo de orgulho do São Paulo Futebol Clube.



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Minha Participação no Programa do Chammas na Trianon AM!

Por Fábio Laudonio

Fala galera. Pois é, quem diria que eu iria participar de um programa de rádio, e ainda por cima passando na íntegra uma entrevista que fiz com um atleta olímpico? Confiram como foi a minha participação no programa Rio Olimpíada Brasil do radialista Alberto Chammas, pela rádio Trianon AM.

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E eles realmente escreveram o futuro.....

Por Fábio Laudonio.

Chegamos as semi finais da Copa do Mundo. Antes do inicio do torneio, um comercial da Nike, intitulado “Escreva o Futuro” mostrava uma vasta seleção de craques disputando um jogo. Na partida, cada um dos atletas, vestindo a camisa de suas respectivas seleções tenta, em uma jogada, mudar o destino da partida, e consequentemente de suas vidas. Quem diria que, durante a copa, a maioria deles alteraria mesmo o futuro. Para pior.....

A começar por Fábio Cannavaro, zagueiro capitão da seleção italiana. No comercial, Cannavaro aparece tirando uma bola em cima da linha. Quem diria que, durante a copa, o zagueiro fosse fazer exatamente o contrário, sendo protagonista de lances bizarros, que ajudaram e muito a afundar a atual campeã do mundo em uma campanha vergonhosa: 2 empates e 1 derrota, e a lanterna do grupo considerado o mais fácil da Copa...

Cannavaro lamenta a eliminação precoce da Itália.

A Costa do Marfim, de Didier Drogba, chegou a Copa com o rótulo de ser a melhor seleção africana da atualidade, em que pregava o futebol ofensivo e técnico. Durante o torneio, a seleção do atacante mostrou-se completamente o contrário: Uma seleção formada apenas por jogadores fortes, que gosta e muito do famoso jogo sujo lotado de pontapés. Resultado: Terceiro colocado de seu grupo e uma saída prematura, além é claro de perder o status de melhor seleção africana para Gana, que chegou até as quartas de final.

De nada adiantou o esforço para se recuperar de uma lesão no braço. Drogba afundou junto com a Costa do Marfim...

Já Ribery, cotado como o novo astro da seleção francesa depois da saída do eterno Zidane, acabou engolido pelo verdadeiro circo que se tornou a França. Os Bleus amargaram uma campanha digna de filmes de comédia, onde teve de tudo: Brigas internas, jogador pedindo pra sair, treinador sem comando, abolição de treinamentos. O resultado disso não poderia ser outro: um empate e duas derrotas, com apenas um gol marcado...

Ribery deve estar com saudade das jogadas geniais e salvadoras de Zizou....

No comercial, a parte que mais impressiona é a que reetrata o do futuro do atacante Wayne Rooney da Inglaterra. Na ficção, o atleta erra um passe, que propicia um imenso contra ataque. A mente de Rooney logo imagina as consequências daquele engano, que iam desde fãs histéricos rasgando pôsteres com sua imagem, a uma velhice onde se encontrava gordo e rotulado como um fracasso. Isso até poderia mesmo acontecer, pois a Inglaterra em copas é o mesmo de sempre: Entra como favorita, classifica-se jogando um futebol de qualidade duvidosa, e sucumbe diante da primeira adversidade. Para variar, o roteiro na Copa da África foi mantido: Derrota nas oitavas de final por 4 a 1 para a Alemanha, e uma volta precoce, que já é rotina para os amantes do futebol...

Rooney pouco fez na péssima campanha da Inglaterra.

O Brasil estava sendo representado por ninguém menos que Ronaldinho Gaúcho e seus dribles desconcertantes. Como o jogador não foi convocado para a “mega habilidosa” seleção do “estrategista” Dunga, o jeito foi fazer um outro comercial com lances de um atleta canarinho que foi convocado: Robinho. O atacante não fez uma Copa ruim é verdade. Era um dos poucos que tentava chutar a gol de fora da área, ou talvez partir para cima do adversário em um lance mais incisivo. Mas, o futuro do craque foi bem diferente do retratado no comercial da Nike. Em vez do samba da vitória, o que se ouviu foi mais parecido com uma marcha fúnebre depois da desclassificação nas quartas de final diante da Holanda.

Robinho, assim como vários atletas do Brasil, se preocuparam mais em reclamar com o juiz do que a jogar futebol.

E finalmente, chego agora na maior estrela de comerciais da Nike da atualidade: Cristiano Ronaldo. O gajo é quem encerra a propaganda, prestes a cobrar uma falta pela seleção portuguesa. Cristiano Ronaldo parece ter entrado na copa achando que seu marketing pessoal o faria jogar bola, ou pelo menos aparecer bem diante das câmeras, o que aparenta ser a sua principal preocupação. Tudo bem que a seleção portuguesa não ajuda muito, mas para quem já foi considerado o melhor do mundo, o gajo ficou devendo, e caminha a passos largos para se tornar um novo David Beckham: mais conhecido pelo marketing do que pelo que produz dentro das quatro linhas.


A maior preocupação de Cristiano Ronaldo durante a Copa: Ver se estava aparecendo bem no telão.....

Dos atletas que se destacam no comercial, apenas os espanhóis Gerard Piqué, Andres Iniesta E Cesc Fabregas continuam vivos no mundial. A Espanha encara a fortíssima Alemanha na quarta feira já pelas semi finais. É aguardar para ver se o trio conseguirá escrever o futuro promissor retratado na propaganda, ou se sucumbirão diante da dura realidade dos outros astros da empresa. É esperar pra ver.
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Carta Aberta a Washington





Por Fábio Laudonio.


De: Fábio Laudonio

Para: Washington.


Prezado Washington, resolvi lhe escrever referente a sua situação no São Paulo Futebol Clube. Decidi mandar por carta mesmo, pois esse veículo de comunicação já é tão ultrapassado quanto o seu futebol...

Talvez você, no auge de sua sabedoria, não saiba o que significa a palavra desagregar. Desagregar, meu caro Washington, é exatamente o que você esta fazendo ao elenco do Tricolor. Suas constantes reclamações sobre sua titularidade transformam o belo ambiente do clube em um esgoto a céu aberto, que alimenta e muito alguns roedores da imprensa esportiva, que ficam roçando as mãos a espera de uma crise no Morumbi.

Washington, se você conhecesse um pouco da história do São Paulo...... Já tivemos tantos e tantos jogadores melhores que você, com mais estrela que você, com mais amor a camisa que você, com mais espírito de grupo que você. Citarei somente alguns: Raí. Leônidas da Silva, Pedro Rocha, Dario Pereira, Toninho Cerezo. Nenhum deles, meu caro Washington, chiava da forma que você chia, e olhe que todos são jogadores a nível de seleção...

Quem dera eu, meu caro Washington, que você ganhasse o salário que a maioria do povo brasileiro ganha, muitas vezes trabalhando em condições medíocres, sem perspectiva alguma de futuro ou crescimento profissional. Esses,Washington, não podem chorar, pois, se o fizerem, correm o risco de perderem o emprego, ou até pior, de nem serem ouvidos....

Na chegada de um profissional melhor, meu caro atacante, o que você deveria ter feito era tentar aprender algo com ele, no seu caso Fernandão. Talvez, se você fosse um pouco mais humilde, você poderia ter melhorado o seu futebol, e, com isso, auxiliar a empresa que você trabalha. É provável que Fernandão também tenha algo a aprender contigo afinal ninguém sabe tudo nessa vida rapaz....

Por isso, meu caro avante, quero apenas lhe deixar uma frase, que espero que ecoe nos seus ouvidos: O São Paulo Futebol Clube pode sobreviver sem você, sem este que vos escreve, e sem muitos outros profissionais que estão ali dentro, porque é um clube de uma grandeza imensurável. Talvez por isso, meu caro Washington, suas atitudes, diante do Tricolor, se tornam ainda menores do que já são....
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Crônica: Dunga e os Sete Anões







Por Fábio Laudonio.

Futebol bonito, vistoso, rápido, com vários dribles e descontração. Isso é o que se espera de qualquer jogador que vai a Copa do Mundo representando a Seleção Brasileira. Mas, para 2010, esses paradigmas parecem que foram jogados no lixo.

Carlos Caetano Bledorn Verri, treinador do Brasil, resolveu contrariar a vontade de todos os torcedores, e chamar uma seleção bizarra, com jogadores que mal ostentam o banco em seus respectivos clubes, deixando de lado n craques que poderiam (e podem) desequilibrar uma Copa.

Dunga é o apelido desse cidadão dado por seu tio que, quando pequeno, achava que o mesmo não iria crescer muito. O nome foi tirado do desenho A Branca de Neve e os Sete Anões, um clássico de Walt Disney. E realmente o nosso Dunga não ostenta somente as características do Dunga do desenho, que só faz trapalhadas, pouco fala e escuta. Depois da convocação da seleção na última terça feira, Dunga poderia agregar características de outros anões do desenho:

Os sete anões no desenho.

Dunga poderia ser o Atchim. Assim como o anão que vive constantemente doente, espirrando por todos os lados, Dunga parece viver de uma doença crônica chamada teimosia. O que pensa é o certo, e ponto final.

Dunga poderia ser o Soneca. Sua seleção causa sono em qualquer espectador, com um futebol burocrático, chato e pragmático, bem diferente da mística do Brasil.

Mas nenhum lhe caberia tão bem quanto o Zangado. Dunga já provou, diversas vezes, sofrer de um mau humor crônico, sempre pronto para fulminar algum jornalista que lhe pergunte algo que, em sua visão, lhe desagrade.

O anão Dunga de Walt Disney


Engana-se quem acha que Dunga só atribuiu características dos personagens de conto de fadas a si mesmo. O treinador conseguiu, de uma forma medíocre, rotular o povo brasileiro de Dengoso, pois todos têm vergonha de saber que tantos craques ficaram de fora, em uma lista repleta de interrogações.

Dos sete anões citados, só sobraram dois: Feliz e Mestre. Ambos só serão atribuídos a Dunga ou ao povo Brasileiro no fim da Copa. Por enquanto, o povo está com a carapuça de Mestre, e Dunga com a de Feliz. Porém, já temos uma certeza: Dunga, mesmo se ganhar, estará longe de ser um mestre. E o povo brasileiro, com a vitória, não estará 100% feliz em saber que a sua vontade não foi feita, pois, assim como 1994, ficará aquele gosto de um título aos trancos e barrancos, estilo Dunga de ser...
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O time precisa de uma base...




Por Tayguara Ribeiro.

Que o técnico do São Paulo Futebol Clube, o ilustríssimo senhor Ricardo Gomes, não conseguiu dar base, tampouco consistência a equipe é evidente a qualquer pessoa que assista a uma partida do Tricolor.

No entanto, um outro quesito tem preocupado muito mais os torcedores do Tricolor Paulista: as categorias de bases. São Paulo, Corinthians, Santos e Cruzeiro são os clubes brasileiros que mais revelam grandes jogadores. Pelos lados do Morumbi, apenas citando nomes recentes, surgiram atletas como: Kaká, Breno, Alex Silva e Denílson.


Kaká, em sua estréia pelo São Paulo diante do Botafogo na final do Rio São Paulo de 2001. Do Morumbi para o mundo.

Mas nos últimos anos, a diretoria do clube prefere apostar nos medalhões. Henrique, Lucas Gaúcho, Sérgio Mota, Diogo e Mazzola têm poucas ou nenhuma oportunidades no time principal.


O goleiro Richard é levantado pelos companheiros, depois de brilhar nas cobranças de penaltis da final da Copa São Paulo de Júniores desse ano. Poucos atletas desse time tiveram oportunidade na equipe principal.


A lateral-esquerda é claramente um problema e talvez Diogo pudesse resolver. Mazzola foi emprestado e outros garotos do time júnior estão em litígio com o São Paulo.


Oscar, uma das maiores promessas do Tricolor nos últimos anos, é um dos atletas que está buscando o desligamento do clube na justiça. A falta de oportunidades no time profissional é a principal queixa do meia.


O presidente Juvenal Juvêncio não deve simplesmente mandar todos embora e botar a molecada pra jogar. Contudo o elenco Tricolor precisa de uma reformulação e isso passa, sim, por algumas apostas nos jovens valores do São Paulo.

Basta ver que os dois atacantes do Cruzeiro e o artilheiro do Atlético Mineiro nasceram pro futebol no Morumbi. Juntos Thiago Ribeiro e Kleber , o Gladiador, já marcaram 27 gols pela Raposa. Diego Tardelli se consolidou no futebol mineiro e tem sido um dos destaques do Galo. Será que um dos principais clubes da América do Sul e porque não dizer do futebol mundial não está sabendo aproveitar os seus talentos?


Kleber e Thiago Ribeiro, a dupla que possui o melhor ataque da Libertadores desse ano, foram revelados pelo Tricolor Paulista.
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Cartola FC 2010 já começou!



Por Fábio Laudonio
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O reality game de futebol mais legal da internet está de volta! Para quem não conhece, o Cartola FC é um simulador da Globo.com onde você é o dono de um time, e tem que cuidar de tudo: desde a escalação até as finanças. Os jogadores são avaliados pelo desempenho que tem durante o Campeonato Brasileiro ( por isso, apostar em jovens promessas pode ser uma boa) e, se os atletas escolhidos tiverem uma boa atuação nos jogos, o clube fatura mais dinheiro e você pode comprar atletas ainda melhores.

O jogo está um pouco mais complicado esse ano em termos de escalar o time. Os jogadores top estão um pouco mais caros do que o habitual, por isso é interessante escalar um medalhão em cada setor e cobrir as outras posições com promessas ( pois é sempre bom ter um jogador que é digamos "garantia" de boas atuações).

Estou pensando em criar uma Liga para competir ( ano passado participei de algumas, mas meio que deixei meu time as traças e ele afundou...). Para quem quiser começar o game, segue o link do site do Cartola: http://sportv.globo.com/Sportv/2009/cartolafc/0,,17026,00.html . E, para mostrar que entendo um pouco de futebol, segue a escalação do meu time a la bom e barato para a primeira rodada do Brasileirão ( você pode escalar a equipe para essa rodada até o dia 8 de Maio, por isso não perca tempo!)

Nome do time: Eleven Heroes
Esquema tático: 3-5-2
Escalação:

Goleiro: Felipe (Santos)
Zagueiros: Gil (Cruzeiro), Neuton(Grêmio) e Alex Silva (São Paulo)
Meias: Paulo Henrique Ganso (Santos), Romerito (Goiás), Fabiano (Atlético Mineiro), Marcelo Oliveira (Grêmio Prudente) e Marlos (São Paulo)
Atacantes: Wellington Silva (Fluminense) e Muriqui (Atlético Mineiro)
Técnico: Silas (Grêmio)
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Enquete: Fernandão no São Paulo. Uma boa idéia?







Por Fábio Laudonio.

O tricolor se encontra no Peru para a primeira partida das oitavas de final da Libertadores contra o Universitário. Porém, a notícia que ronda os bastidores é sobre a vinda do atacante Fernandão, atualmente no Goiás, onde passa por uma péssima fase.

Contratado ano passado como uma das principais promessas do time que o revelou, o atacante parece ter rompido definitivamente com o clube. Suas más atuações, aliadas a brigas internas, onde sempre está envolvido, fazem de Fernandão uma verdadeira bomba relógio no elenco goiano.

Fernandão chegou ao Serra Dourada de helicóptero, e parece que vai ir embora da mesma forma...


O jogador nunca negou o fato de que vestir a camisa do tricolor é um sonho. Mas, assim como Washington, Fernandão traz más lembranças a nossa torcida. Ele foi um dos principais jogadores da campanha vitoriosa do Internacional na Libertadores 2006, vencida em cima do nosso tricolor, em dois jogos com falhas individuais ( Josué e Fernandão ).

O Goiás, por sua vez, tentou de todas as formas blindar o jogador das investidas do tricolor. Desde janeiro, o Sampa tentou, com todos os seus recursos, tirar o atacante do clube esmeraldino. Farpas foram soltas pelos dirigentes goianos, que afirmavam aos quatro ventos que o São Paulo é antiético em suas negociações, e que o jogador jamais sairia de lá para o tricolor.

O jogador é idolatrado no Inter. Depois da conquista do Mundial de Clubes de 2006, Fernandão chegou a virar boneco.

Hoje a história é outra. Com contrato perto do fim, o Goiás vê a possibilidade de perder o atleta praticamente de graça. Sua venda para o São Paulo livraria o elenco de um alto salário, que até agora não correspondeu ao investimento feito. E, para nós, será a consumação de um namoro que dura desde 2001, que só agora parece que está caminhando para um final feliz.

Eu, particularmente, acho Fernandão um ótimo jogador. É o típico centro avante trombador, que pode se arriscar até a jogar no meio. Em contrapartida, achei que anunciaram o atacante em momento errado. Washington já anda meio desgastado com o elenco, e será mais um desanimo para o atacante, que teria uma sombra de respeito em sua posição.

E você torcedor tricolor, gostaria de ver Fernandão com a camisa do São Paulo? Responda nos comentários.


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Porque duvidam de ti Corinthians?







Por Fábio Laudonio.

Uma campanha irretocável na primeira fase da Libertadores: 16 pontos e nenhuma derrota, o que deu ao Timão a primeira colocação geral do torneio continental e a vantagem de decidir todos os jogos da fase de mata mata no Pacaembu. Porém, mesmo com números significativos, o time de Parque São Jorge ainda convive com a desconfiança de alguns torcedores. Uma somatória de problemas parece ser o principal motivo. Eis alguns deles:

1 – A má fase de Ronaldo

Ronaldo é, sem dúvida, o principal jogador do Timão no ano do centenário. O atacante, que conquistou a Fiel ano passado com gols decisivos, parece viver hoje uma relação de amor e ódio com os torcedores. Poupado em vários jogos do paulistão, muito acima do peso (chegou no clube em 2008 com 96kg, hoje está com 101.) e as sucessivas lesões parecem ter tirado o rótulo de unanimidade do craque. Até o fato de o atacante fumar serve como pretexto para alguns torcedores pegarem no pé de Ronaldo. Mas, pelo que vejo, o que mais incomoda a Fiel é o fato do Fenômeno não mostrar muito esforço em melhorar a sua condição física, que, atualmente, é uma grande inimiga do atacante, e melhor amiga das lesões.


Ronaldo comemora gol no Paulistão do ano passado. Realidade muito distante da atual

Ontem, pela primeira partida das oitavas de final no Maracanã, contra o Flamengo, Ronaldo abraçou de vez a má fase. A bola parecia estar pegando fogo nos pés do atacante, que chegou a dominar a pelota várias vezes com a canela. Como se não bastasse tudo isso, o fato do Fenômeno ter declarado várias vezes que torce para o clube carioca pode ser o estopim para a paciência da torcida se esgotar.

Até a chuva, que inundou o Maracanã na noite de ontem, resolveu atrapalhar o atacante

2 - A contusão de Felipe


Se existe alguém que sabe o que é jogar no Corinthians, esse alguém é Felipe. O goleiro, de personalidade forte, já foi várias vezes do céu ao inferno. Em 2008, o arqueiro foi crucificado por boa parte da torcida pela perda do título da Copa do Brasil para o Sport Recife. Na época, o Timão havia vencido o primeiro jogo no Morumbi por 3 a 1, podendo assim empatar ou perder o segundo jogo por um gol de diferença para levantar a taça em Recife. Felipe, até então, vinha sendo o grande nome da campanha do alvinegro, com defesas decisivas. Porém, o goleiro falharia feio no segundo jogo, o que propiciou a vitória do Sport por 2 a 0, e a perda do titulo. O camisa 1 começaria a ouvir as criticas da Fiel...


No dia seguinte a perda da Copa do Brasil, o muro do Parque São Jorge apareceu pixado com frases de críticas ao goleiro alvinegro


Mas Felipe não iria desistir assim tão fácil. O goleiro se recuperou do baque, e correu atrás do prejuízo, deixando as criticas sobre o seu futebol de lado. O camisa 1 foi fundamental na campanha do Brasileirão da série B do mesmo ano, que trouxe o Corinthians de volta a primeira divisão de 2009. Como se não bastasse, o goleiro também teria atuações de gala nas campanhas vitoriosas do Paulistão e da Copa do Brasil de 2009, apagando de vez o trauma da final de 2008.


Felipe, depois de ser campeão da Copa do Brasil em cima do Internacional, resolve ironizar os colorados. Na época, o Inter havia feito um DVD dossiê que, segundo eles, continha vários lances em que o Corinthians teria sido beneficiado pela arbitragem durante a competição

Hoje, Felipe é uma unanimidade na meta alvinegra. A torcida sabe e confia no camisa 1 da equipe. Porém, o torcedor sempre teve uma pulga atrás da orelha com relação a seus substitutos diretos: Rafael e Julio César. A dupla reveza a posição quando o titular esta ausente do gol. O problema é que ambos não mostraram ainda que são substitutos a altura e, quando entram, oscilam entre ótimas e pífias atuações. Com a contusão de Felipe, um dos dois terá a dura missão de defender a meta alvinegra. E, dependendo da atuação do suplente, a volta pode acontecer tarde demais...

3 - Vendas de Cristian, Douglas e André Santos

O trio ajudou a compor a espinha dorsal do vitorioso time do ano passado. Com a saída deles, o Timão procurou se adaptar da melhor forma possível. Para substituir André Santos, o Corinthians repatriou o lateral esquerdo Roberto Carlos. Para a posição de volante, Ralf e Jucilei são os mais utilizados por Mano Menezes para suprir a ausência de Cristian. Já no meio campo, que era ocupado pelo eficiente Douglas, nenhum jogador parece ter agradado a Fiel. Danilo, ex São Paulo, que estava no futebol japonês, e Tcheco, ex Gremio, ainda não caíram nas graças da torcida Corintiana, que preferia ter mantido os três, pelo menos até o final da Libertadores 2010.

4 - A maldição do Centenário

Os clubes do Brasil não são muito felizes em anos de centenário. O Coritiba, ano passado, ganhou como presente uma queda a série B do Brasileiro. O Flamengo, quando chegou a essa idade histórica montou um verdadeiro esquadrão, que não chegou a nada. O Timão planejou ganhar de presente a Libertadores da América, um dos poucos títulos que faltam na galeria de conquistas do Parque São Jorge, quebrando assim o suposto azar dos anos de centenários.


Imagem do navio do clube. Uma das ações de marketing do Corinthians para celebrar o
centenário. O alvinegro completa oficialmente 100 anos no dia primeiro de Setembro.


5 - Obsessão pela Libertadores

O Timão participa esse ano da Libertadores pela oitava vez em sua história. Uma curiosidade é que o Corinthians sempre se classificou para a competição como campeão de algum torneio ( e uma vez apenas como vice campeão brasileiro, em 76). E o retrospecto do alvinegro não é dos mais agradáveis: o Timão jamais chegou à final da competição. E, para piorar, foi eliminado dois anos seguidos pelo arqui rival Palmeiras, em 99 e 2000. A campanha de 2000, inclusive, foi à melhor do time até hoje. Na ocasião, o Corinthians alcançou as semifinais, parando somente nas mãos do goleiro Marcos, em uma acirrada disputa de pênaltis. Marcelinho Carioca, que perdeu uma das cobranças, foi crucificado pela torcida.

Marcos comemora. Era o fim de mais uma campanha melancólica do Timão

Como se não bastasse, os três principais rivais do Corinthians já conquistaram a competição (São Paulo em 93,94 e 2005, Santos em 62 e 63, e o Palmeiras em 99), transformando o torneio em um motivo de chacota para os rivais, que cansam de ironizar o alvinegro pela falta da Libertadores. Ganhar a América no ano do centenário seria uma forma de calar a boca dos rivais, e engrandecer ainda mais o clube.

6 - Mano Menezes

Mano Menezes está trilhando um caminho oposto ao do goleiro Felipe. O treinador, que está no clube desde 2008, já deixou a muito tempo de ser uma unanimidade perante a Fiel. Mesmo com vários títulos, Mano Menezes atualmente é questionado por algumas opções táticas e técnicas que impõe a equipe. O rodízio a que o treinador submeteu o time durante o Paulistão irritou a torcida, que achou (e com razão, diga-se de passagem) que isso prejudicaria o entrosamento da equipe, que conta com vários jogadores recém chegados ao clube. A confiança cega do treinador em jogadores em má fase como Ronaldo e Tcheco, e a descrença em alguns que estavam em boa fase, como Iarley e Jorge Henrique, também contribuem para que o trabalho do treinador seja posto em cheque, deixando a Fiel com a pulga atrás da orelha.



Mano Menezes deixou de ser uma unanimidade, e atualmente convive com a desconfiança da torcida

E você torcedor alvinegro, confia plenamente no time para a disputa da fase final da Libertadores? Responda nos comentários.



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